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Foto: Entre!
Foto: Entre!

Por Alex Ribeiro

Desde que comecei a trabalhar com teatro, uma das coisas que ouvi inúmeras vezes foi: não é fácil fazer teatro. Com o passar das semanas, das descobertas, isso foi ficando cada vez mais claro pra mim, porém, com uma diferença, a dificuldade alimenta a vontade de vencê-la.

Às vezes, nos sentimos cansados diante de tanta correria, fazer teatro é mais que ensaio, mais que estudo, e quando você mesmo produz seu espetáculo, os dias parecem ter as horas diminuí­das. Daí­ vem a parte de divulgar seu espetáculo, mí­dias, cartazes e o cara a cara com o público, convidando-os para o espetáculo.

É um processo longo entre a escolha do Texto e a encenação no Palco. Talvez o público não tenha a dimensão de todo o trabalho que envolve a montagem de uma peça de teatro, que não basta ter um trabalho artí­stico bem acabado, tem que produzi-lo e vendê-lo.

Depois de passar por isso com nossas duas últimas peças, “O Praquê do Marido” e “Vinho Tinto Seco”, só posso dizer que é um processo realmente difí­cil, porém, degustar a peça no palco, dar vida ao personagem apaga qualquer dúvida de que vale a pena passar por tais dificuldades.

Todas as belas coisas, sejam nas artes, sejam por exemplo os vinhos, passam por uma sequência de trabalhos, até serem acabadas e servidas ao consumidor. Ontem nosso público bebeu a última taça de Vinho dessa nossa temporada, e foi um prazer servi-la, e foi divino degustá-la.

Publicado em Categorias Cultura, Literatura, Poesia

Por Alex Ribeiro

Seu perfume me abraça
Minha libido eriçada
A escultura que convida
Da tua pele, obra prima

Do teu olhar de menina
Um reflexo de pecado
Dessa doçura infernal
Dessa malícia angelical

Vem, condena-me a teus beijos
Vem, acalenta em teu seio
Deita, repousa-te em mim
Deita, assim assina o meu fim

Embriaga-me em tuas curvas
Embaraça-me em culpa
Desse desejo proibido
Faz-me então teu castigo.