O Chinelo do Papa Francisco

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Por Antônio Roberto Gerin

Segundo a análise do Analisador, o chinelo visto na foto pertenceu momentaneamente ao simpático papa Francisco.

Como esquecera suas sandálias no Vaticano, ao ter que tomar banho no Brasil, precisou ser socorrido pela camareira, que de imediato surrupiou os chinelos de um certo padre desconhecido e os entregou ao papa. Após o banho, quando Sua Santidade se preparava para visitar a comunidade de Varginha, em Manguinhos, Rio de Janeiro, a dita camareira novamente surrupiou os chinelos, comovida pelo fato de o santo padre ter pipocado um beijo em sua testa. Após Francisco ter mencionado os chinelos em uma de suas homilias, o fabricante ofereceu cinco mil reais para quem encontrasse o par de chinelos calçados pelo pontí­fice, quando de sua passagem pelo Brasil. Apareceram milhares de réplicas, e o Analisador identificou a verdadeira.

Pertencia ao humilde pescador de siri, Hélio dos Anzóis, morador da Praia de Camboinhas, em Niterói, esposo da dita cuja camareira. O pescador ficou deprimido ao recusar a oferta de quinze mil reais pelo único chinelo (ver foto) que restara, já que seu cachorro, Rex, desaparecera com o par esquerdo. Perguntado por que recusara tamanho dinheiro, o pescador não soube responder. Disse que gostava demais do jeitão do Francisco, que mais parecia um homem que um santo. Seu sonho era ver o papa pessoalmente. E o analisador detectou por quê. Hélio dos Anzóis pretendia entregar o chinelo ao papa, quando da visita do pontífice ao Brasil, em 2017.

Como uma Cinderela, as sandálias do pescador calçaram à perfeição os pés do Francisco.

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Autor: Antônio Roberto Gerin

Autor de peças teatrais e diretor da Cia de Teatro Assisto Porque Gosto.

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